28.06.21

Estudantes do Ensino Médio têm aula prática de extração de DNA

Estudantes do Ensino Médio têm aula prática de extração de DNA

Na aula prática de Biologia, os estudantes da 1ª série do Ensino Médio aprenderam a extrair DNA de frutas. Segundo o professor Luis Gustavo Cordeiro Alves, que conduziu a atividade, os alunos participaram ativamente tanto em casa, na modalidade on-line, quanto no laboratório, no formato presencial. Ao final do experimento, eles chegaram a um resultado interessante. Acompanhe!

“A extração de DNA é o processo inicial para a realização do sequenciamento genético”, explica o educador Luis. De acordo com ele, a partir desse procedimento, são obtidos os dados sobre a linha evolutiva dos organismos “saber quem tem o DNA mais parecido com quem. As informações contidas nos genomas poderão resultar em novos métodos de diagnóstico, na formulação de novos medicamentos e novas vacinas, na prevenção e nos tratamentos mais eficazes contra doenças ou pragas”, esclarece.

Extraindo o DNA de frutas

Conforme lembra o professor, todos os seres vivos apresentam DNA (ácido desoxirribonucleico) em suas células, material genético que coordena as funções vitais. “Trata-se de uma molécula descrita em 1953 por Watson e Crick. É no DNA que toda a informação genética de um organismo é armazenada e transmitida para seus descendentes.”

A fim de compreenderem a extração de DNA, os estudantes realizaram uma aula prática. Para tanto, utilizaram frutas, detergente, sal de cozinha, álcool e água. A partir dessa atividade, eles entenderam as diferentes reações químicas para expor e promover a aglomeração das moléculas de DNA.

Ao final do experimento, os alunos notaram que o material apresentado era igual, mesmo utilizando frutas diferentes: “uma massa esbranquiçada, um emaranhado flutuando no tubo de ensaio que pode ser coletado para observação. Esse é o início do processo dos estudos em laboratórios de análise genética”, diz Luis.

Para o professor, instigar a prática experimental é muito importante, pois desafia os alunos a pensarem não apenas no resultado mas também em todos os processos do experimento e no material utilizado. “Serve como estímulo para conhecerem mais sobre as diferentes áreas da ciência e como ela é desenvolvida através do modo empírico.”

Leia também: Biologia: alunos utilizam realidade aumentada para estudar célula animal e vegetal